JO Atletismo - Natalya Antyukh (RUS) venceu os 400 metros barreiras femininos, aproximando-se do recorde olímpico (52.70 segundos é agora o seu recorde pessoal). A apenas 7 centésimas, ficou a norte-americana Lashinda Demus, enquanto Zuzana Hejnova (CZE) ficou com o Bronze. Nos 200 metros femininos, Allyson Felix ofereceu a 1ª medalha de Ouro à velocidade dos EUA, com o tempo de 21.88 segundos. Na segunda posição ficou a jamaicana Shelly-Ann Fraser (depois de vencer os 100 metros, ainda bateu o seu recorde nos 200 metros, com 22.09 segundos), enquanto Carmelita Jeter fechou o pódio (2ª medalha nos JO, depois da Prata nos 100 metros). Nos 110 metros barreiras, a vitória sorriu a Aries Merritt, com um novo recorde pessoal (12.92 segundos), na frente do seu compatriota, Jason Richardson (13.04). O jamaicano H. Parchment fechou o pódio, com um novo recorde nacional (13.12). No salto em comprimento, nova vitória para os EUA (ficaram perto das 4 medalhas de Ouro), por intermédio de Brittney Reese (7.12 metros). Elena Sokolova (RUS) bateu o seu recorde pessoal (7.07 metros) e ficou com a Prata, enquanto a norte-americana Janay Deloach fechou o pódio. Nas eliminatórias, destaque para a saudita Sarah Attar, que se tornou na 1ª mulher daquele país a disputar uma prova de atletismo em JO (chegou 43 segundos depois da vencedora, numa prova de 800 metros). Nos 200 metros, o trio jamaicano (Bolt, Blake e Weir) quer todos os lugares do pódio, mas Lemaitre, Spearmon, Martina, Quinonez e Jobodwana querem estragar os planos. No Decatlo, o norte-americano Ashton Eaton segue com 4661 pts, bem acima do compatriota Trey Hardee (4441).
JO Destaques – O dia de hoje trouxe 4 finais da Canoagem, com destaque para duas embarcações da Hungria. A dupla Dombi/Kokeny levou o Ouro no K2 1000 metros masculinos, na frente dos heróis portugueses e da dupla alemã. No K4 500 metros femininos, o quarteto magiar superiorizou-se à Alemanha e à Bielorrússia. No K1 1000 metros masculino, o norueguês Eirik Larsen conquistou o Ouro, na frente do canadiano Adam van Koeverden e do alemão Max Hoff. No C1 1000 metros masculino, o alemão Sebastian Brendel levou o Ouro, na frente do espanhol David Cal (1 Ouro e 4 Pratas em JO) e do canadiano Mark Oldershaw. No concurso de saltos (Hipismo), o suíço Steve Guerdat fez dois percursos perfeitos (0 penalizações) e venceu na frente do holandês Schroder e do irlandês O´Connor (houve desempate para a medalha de Prata). Na Vela, o dia foi de entrega de medalhas na classe 49er, com a dupla australiana a conquistar o Ouro. A Prata foi para a Nova Zelândia e o Bronze para a Dinamarca. A China venceu a competição de equipas de Ténis de Mesa, derrotando na final a Coreia do Sul por 3-0 (os chineses conquistaram as 9 medalhas de Ouro em disputa nas competições de Badminton e Ténis de Mesa). Na disputa pelo Bronze, a Alemanha levou a melhor sobre Hong Kong (3-1). Depois da luta greco-romana, iniciou-se a competição de Luta Livre, com a japonesa H. Obara a derrotar M. Standnyk do Azerbaijão na categoria -48 kg. Na categoria – 63 kg, a vitória também sorriu ao Japão (Kaori Icho), numa final frente à chinesa R. Jing. No Voleibol de praia feminino, Walsh e Treanor derrotaram Ross e Kessy (21-16 e 21-16), numa final entre norte-americanas. A dupla brasileira (Juliana e Larissa) ficou com o Bronze. A competição de Taekwondo iniciou com a vitória da chinesa J. Wu sobre a espanhola B. Yague (categoria -49 kg) e com a vitória de Joel Gonzalez (ESP) sobre o sul-coreano D. Lee (categoria -58 kg).
JO Modalidades Colectivas – No basquetebol, a Rússia derrotou a Lituânia por 83-74 (Kirilenko fez 19 pontos e 13 ressaltos) e vai defrontar a Espanha nas meias finais. Os espanhóis estiveram quase sempre atrás da França, mas nos últimos 10 minutos, os franceses marcaram apenas 6 pontos (resultado final de 66-59). Num duelo sul-americano, a Argentina derrotou o Brasil por 82-77 e ficou à espera dos EUA nas meias finais. No hóquei em campo feminino, a Holanda ganhou um lugar na final, depois de bater a Nova Zelândia nas grandes penalidades (2-2 e 3-1), tal como a Argentina, que derrotou a Gra-Bretanha por 2-1. No andebol masculino, grande emoção nas três primeiras partidas. A Islândia foi surpreendida no prolongamento pela Hungria (33-34), depois de ter desperdiçado um livre de 7 metros a 15 segundos do fim do tempo regulamentar (estava 27-26 para a Islândia). O Espanha-França foi resolvido em cima do apito final, com a França a vencer por 23-22 (os franceses vão defrontar a Croácia, que derrotou a Tunísia por . A Suécia vai defrontar a Hungria nas meias finais, depois de ter batido a Dinamarca por 24-22. No pólo aquático masculino, Montenegro derrotou a Espanha por 11-9 e ficou perto da 1ª medalha da sua história (vão defrontar a Croácia, que derrotou os EUA por 7-2). A Sérvia derrotou a Austrália por 11-8 e vai defrontar a Itália na outra meia final (vitória sobre a Hungria por 11-9). No voleibol masculino, Brasil e Itália vão defrontar-se nas meias finais, depois de terem batido Argentina e EUA por 3-0, respectivamente. A Rússia derrotou a Polónia por 3-0 e vai defrontar a Bulgária (3-0 à Alemanha).
JO Portugueses – Hoje foi o dia de Portugal na Grã-Bretanha, com a conquista da medalha de Prata pela dupla Fernando Pimenta e Emanuel Silva, no K2 1000 metros. O quarteto português (Teresa Portela, Joana Vasconcelos, Beatriz Gomes e Helena Rodrigues) terminou a prova de K4 500 metros num excelente 6º lugar, num dia histórico para a Canoagem. No Atletismo, Edi Maia (salto com vara) e Vânia Silva (lançamento do martelo) tiveram concursos abaixo do esperado, com o jovem a saltar apenas 5.20 metros e a experiente atleta a lançar apenas 62.81 metros. No Hipismo, Luciana Diniz (com Lennox) fez um primeiro concurso de grande nível (7ª com apenas 1 ponto de penalização), contudo, já perto do final do segundo concurso derrubou um obstáculo, juntamente com a última barreira e desceu para a 17ª posição (total de 10 pontos de penalizações). Na classe 49er (Vela), Bernardo Freitas e Francisco Andrade garantiram um diploma olímpico, com o 8º lugar na geral (a dupla terminou a Medal Race na 7ª posição).
Está consumada a maior transferência deste defeso até ao momento. Lucas Moura é reforço do PSG (apenas chegará a França em Janeiro), que pagou 43 milhões de euros ao São Paulo (venda mais cara de sempre do Brasileirão, superando Óscar) e assume-se claramente como o rei do mercado. VM - É mais um jogador brasileiro no plantel do emblema gaulês, que começa a ficar com clara influência canarinha (o facto de Leonardo ser o director desportivo explica muita coisa). Em relação a Lucas, tem um talento fora do normal, foi considerado pelo Visão de Mercado um dos craques do futuro e apresenta uma margem de progressão enorme, apesar de, nesta fase, não valer 43 milhões de euros (não é titular na selecção brasileira, a curto prazo considerando o melhor jogo colectivo de Óscar dificilmente o será, e inclusive no São Paulo ainda nem sequer tinha "explodido". Aliás os valores do negócio são exagerados e preocupantes, já que podem inflacionar o mercado. Veremos o impacto que tem nas possíveis transferências de Hulk, Neymar, Modric e Van Persie, apesar de as questões salariais darem outros contornos a estes elementos). Acrescentará criatividade, técnica individual e magia ao ataque do PSG, que tendo em conta as mais valias individuais (Ibra, Pastore, Lavezzi...), poderá tornar-se demolidor. Os franceses estão com um plantel fortíssimo, até em demasia para a Ligue 1, podendo definir objectivos ambiciosos para a Champions League. Qual será o 11 do PSG? Com Pastore e Lavezzi seria Lucas uma prioridade? Como se explica os valores envolvidos? Até que ponto os clubes (apesar de não se poder ignorar as questões salariais e respectivos prémios de assinatura, por exemplo fica mais caro ao Real contratar Modric por 35 milhões do que Witsel por 40) podem comparar possíveis negócios (por exemplo Hulk, Neymar, Modric) com esta transferência de Lucas e inflacionar os passes dos jogadores?